quinta-feira, 20 de março de 2008

A Esfinge

Decifra-me ou te devoro! Olhe com os olhos da mente Veja, eu imploro Seja minha fonte, minha guia permanente Pelos caminhos tortos que trafegamos Mas não tente julgar Apenas decifra-me se puder Jamais diga o que eu não sei O que eu já sei deixo para todos Só poucos irão entender Só nós vamos saber Depois do gosto amargo do nosso passado Desfrutar o futuro, o que ha pra nós Por onde andaremos depois Se já se foi todo o brilho, o nosso afeto Toda falsa idéia, que é necessário um recomeço Mas que fúria é essa que nos aflora? Que nos embriaga como licor Mas é sempre a dose certa e mais forte O ponto máximo do nosso desamor Será que haverá um limite pra tudo? Será que é preciso ficar nu? Mas já me despi de ilusões, desfiz meus sonhos Nosso maior enigma é inventar mistérios Decifra-me ou te devoro!
Malvado por Luly

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